terça-feira, 30 de março de 2010

E-fólio A

E-FOLIO A

PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO

Paulo Matos, aluno nº 900970, turma 4

A). De uma forma simplista, ao termos uma percepção do capítulo 2.1 do manual em questão para a realização deste e-folio, temos que ter presentes dois subgrupos, como a influência no meio da hereditariedade, bem como as teorias explicativas do desenvolvimento humano.

Desta análise, existe uma inter-relação das suas dimensões biológica, sociocultural, afectiva, cognitiva e psicológicos, que resulta da compreensão da relação entre desenvolvimento humano, e a integração de uma multiplicidade de conceitos, situações e metodologias, que estão em constante actualização. Nesta perspectiva, é-nos dado a conhecer um conjunto de estudos, onde se pretende explicar a acção directa e determinante do meio e da hereditariedade, no desenvolvimento do “Individuo”, onde através de estudiosos, como Arnold

Gesell, Sigmund Freud, Erikson, John Watson, John Loke, Jean Piaget, A.S.Neil e Abrahan Maslow, estão na génese de várias teorias, tais como:

Psicanalista, onde Freud focaliza no seu trabalho clínico, os conflitos mentais inconscientes originados na infância, que considera a criança o pai do “Homem”.

Behaviorismo, onde o comportamento é observável, uma vez que o ser humano nasce sem ideias e concepções inatas, onde o meio ambiente tem um efeito causal nos pensamentos, comportamentos e sentimentos. Daqui se extrai o célebre conceito de “tábua rasa”, do filosofo John Luke (1632-1704), continuado por John Watson, que afirmara que “modelaria”uma criança na sua aprendizagem para ser o que a sociedade quisesse dela.

Cognitivo, protagonizado principalmente por Jean Peaget, que atravez da observação de diálogos entre crianças revolucionou as concepções de inteligência e desenvolvimento cognitivo, onde passa por compreender a evolução do conhecimento de forma estrutural, o Estruturalismo. Aqui o património genético tem a sua influência, reflectindo um processo dinâmico entre o organismo e o meio, pela adaptação, onde o indivíduo é o elo activo na construção do seu próprio conhecimento e realidade, daí o “ Construtivismo”. Destes factoresl, são realçadas a noção de “estádio”, que permite a adaptabilidade do sujeito ao meio, permitindo que este evolua de um processo simples, para um mais complexo, que assentam em quatro grandes factores, a saber; A hereditariedade e a maturação interna, a experiencia física e a acção sobre os objectos, a transmissão social e a equilibração progressiva, como principal factor do desenvolvimento. Lev Vigotsky, outro autor desta linha, preconiza uma distinção entre funções intelectuais “elementares”, como a memória, a percepção atenção e motivação, e as funções “elevadas”, estas especificamente humanas.

Humanismo, que surge para rebater as teorias Behavioristas e freudianas, que defendem, os humanistas, as pessoas tendem á espontaneidade, autodeterminação, são criativas, autónomas nas suas decisões, ao longo da sua vivencia. Cultiva-se o “Existencialismo”. Desta corrente destacou-se um proeminente humanista, Abrahan Maslow (1908-1970), onde cada pessoa tem necessidade de se auto-actualizar de forma inata, para um desenvolvimento total das suas capacidades, estabelecendo uma hierarquia que traduzia uma pirâmide, base e cume. Na base eram para as necessidades fundamentais, como a fisiológica e segurança, e no cume, as mais complexas, a auto realização. Esta teoria apresenta uma visão optimista da natureza humana, não deixando de ser fundamental esta aplicação na organização do trabalho.

Em suma, o indivíduo está votado para uma unidade biopsicossocial.

B) 1. O código genético possui todas as informações necessárias ao desenvolvimento de cada espécie, por isso o grau de desempenho e desenvolvimento é diferenciado biologicamente, em função do papel que os mesmos têm na sociedade/ natureza.Assim a criança apresenta diferentes graus de maturação e desenvolvimento pois estes encontram-se intimamente e directamente relacionados com a sua maturação psicomotora cognitiva e emotiva, sendo esta última a mais importante e condicionante, sendo essa condicionada em parte pelo meio envolvente ao contrário dos animais que a adquirem de modo inato e emocionalmente imaturo.

Essa correlação existe, porque a mesma baseia-se em estudos científicos que estabelecem essa correspondência

2. O meio psicossocial em que o “indivíduo está inserido, ira determinar o seu desenvolvimento, se esse meio é propício ao desempenho intelectual, com uma formação amplas a nível cognitivo, isso irá reflectir-se na sua personalidade, enquanto o oposto, “torna-o” amorfo, e o desenvolvimento é diminuído, já que tudo o que o rodeia, são exemplos negativos aos olhos da sociedade, mas que se traduz nefastamente, uma vez que não esteve em contacto com outras realidades, e aprendeu a executar o que viu, sem alternativas. Aqui a observação e o meio, educam o indivíduo.

3. A criança durante o seu crescimento recebe grande influência do mundo exterior e dos ensinamentos ou condicionantes a que se encontra sujeito. Se até um certo ponto pode ser possível «fabricar» um indivíduo, o seu perfil e os seus traços de personalidade têm igualmente grande influência nesse processo pois podem resultar como uma agravante condicionante ou mesmo como impedimento de algumas situações. Este assunto já foi claramente e exaustivamente explanado pela comunidade científica existindo várias provas ao longo da história mundial que podem comprovar a teoria apresentada.

4. A herança genética determinou a capacidade de aprendizagem e os «skills» inatos. O meio ambiente ira influenciar directamente o modo como esses «skills» se podem desenvolver

5. A importância da interacção entre factores hereditários e o meio na determinação do desenvolvimento do indivíduo tem sido reconhecida pelas mais diversas áreas da Psicologia. Penso que os factores hereditários e ambientais, devido à sua complexidade, são seguramente inseparáveis. O indivíduo nasce já com determinadas capacidades que os genes determinam, transmitidas pelos progenitores, mas o meio, e tudo a que a ele diga respeito, encarrega-se de o formar, de modo a ter um crescente desenvolvimento intelectual e de reacções aos estímulos.

Em suma, os dois em conjugação, mas o nurture irá ser determinante para o indivíduo, em conjugação com os seus traços de personalidade para que possa com sucesso alcançar as ferramentas que lhe podem permitir que o processo de aprendizagem decorra com sucesso

6.a) - Concordo; b) - Concordo; c) - concordo muito; d); -Discordo muito; e) discordo; f) – Concordo muito.


Bibliografia:

Tavares, José, et al. Manual de psicologia do desenvolvimento e aprendizagem, Cap. II porto Editora (2007)

1 comentário:

  1. Olá Paulo! Gostei de ler o teu e-fólio mas fiquei com a vista um pouco cansada devido à opção de cores tanto das letras como do fundo. Ana Jesus.

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